domingo, 30 de novembro de 2008

Always 100%

Depois de uma versão dos Yeah Yeah Yeahs de um original dos Sonic Youth colocada neste blog, agora é a vez dos Raveonettes num registo minimalista. Mas com a Sharin a rebentar no Mustang Bass e o Sune a bombar nas "peles".

But I've been around the world a million times
And all you men are slime
It's the gun to my head, goodbye I am dead
Wastewood rockers is time for cryin', hey!

P.S. - Não percebo porque é que a canção original não é cantada pela Kim Gordon mas sim pelo Thurston Moore...

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Time is relative...

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
Fernando Pessoa

domingo, 23 de novembro de 2008

O melhor para o fim...

Gosto do Edward Norton e este fim-de-semana vi "The Illusionist" (que me fez passar a gostar também da Jessica Biel). Apesar de já ter visto "Fight Club" ainda não vi os grandes "American History X" e "Rounders". Decididamente as prioridades estão todas trocadas...

Errante

Seguindo o vento, sempre distante...
Sem um lamento...

Sem parar nem pensar...
Ao partir e voltar...
Para sempre hás-de errar...
Onde o vento soprar...

Justamente


Depois de ter ido ver "Antes que a noite venha" e de ter perdido "Fim de linha", fui ver a peça "Justamente", colocada em cena pela Companhia de Teatro do Barreiro Arteviva.
O texto original "Just" da Ali Smith é excelente e muito actual. E a tradução para português tem também muito mérito.
Para o final fica a referência à representação da quase vintena de actores, que não vivendo 100% do teatro são 100% profissionais... não vou usar adjectivos que podem soar exagerados... mas houve (muitos) momentos simplesmente deliciosos...

Parabéns a todos!
Aconselho vivamente.

P.S. - Um grande amigo arranjou-me convite (até foi mais do que um simples convite porque, depois do espectáculo, pude conviver e conhecer melhor algumas das pessoas do Arteviva... e outras do showbiz...) mas o preço do bilhete não é caro. Portanto...

P.S. 2 - O Barreiro tem a pastelaria com o melhor nome do mundo... Um dia destes tenho de experimentar um bolo "do outro mundo"... da Pastelaria OVNI... brutal...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

This is Rock n' Roll!!!

This is Steven and Laura-"Headbanger"-Mary...


Quem não foi ver Blood Red Shoes não faz a mínima ideia do que perdeu.
Tal como um vinho Duas Quintas, o bilhete foi caro. Mas tal como um Duas Quintas, antes de abrir já sabia que ia ser bom...

Tocaram três ou quatro novas canções, que me pareceram boas... e uma ou duas canções, que parecem estar oprimidas e sem energia nas gravações, libertaram-se completamente ao vivo.

A noite acabou em apoteose com "ADHD" e com o duo a chamar o público para cima do palco, para cantar e pular com eles...


I'm so bored I can't think straight.
I'm so, I'm so, I'm so distracted.
I'm so, I'm so, I'm so distracted.
I can't concentrate on anything at all!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Big Ideas (Don't Get Any)... Radiohead "remixed"...

Descobri este video no blog do Eric Avery, e nem sabia do concurso de remix de "Nude" - aka "Big Ideias (Don't Get Any)" - que os Radiohead tinham criado.

Back to good old ZX spectrum days...

Os créditos do video vão para um senhor chamado James Houston. Descrição do video no youtube.


terça-feira, 18 de novembro de 2008

This is not Hollywood... or should I say Holywood?

I went to see "Hollywood, Mon Amour" at Casino Lisboa with high expectations...
O público português até pode ser o melhor do mundo em modo "pagantes"...
Mas em modo "à borla" deve ser o pior do mundo... acho que na feira de Carcavelos haveria mais silêncio... parece que o "tuga" só sabe respeitar quando "lhe vão ao bolso".
Eu sei que o local não é obviamente o mais adequado (apesar de eu já lá ter assistido a concertos com bom som), mas se a entrada custasse 2€, de certeza que o concerto seria muito melhor...

Mesmo assim, ainda consegui apreciar "meia-dúzia" de canções.
Não sou muito de fazer listas com as N melhores canções, N melhores filmes ou N melhores livros (como o Rob de High Fidelity...), porque gosto de muita coisa e porque normalmente esqueço-me de algumas das preferências, quando tento fazer as tais listas... o que acaba por ser aborrecido...
Mas elegi as minhas 3 preferidas da noite:
"This Is Not America" - resultou excelente ao vivo, acho que o David pode estar orgulhoso.
"A View To A Kill" - muito boa versão.
"Forbidden Colours" - escolha muito pessoal porque quase não ouvi a voz da Nadeah.

Ainda tive direito a uma Birra fresquinha oferecida. Grazie Ragazze!

P.S. - Reparem no nome da banda, no cartaz de fundo...

Trying to catch the sun...

Fazer 800Km para ver o pôr-do-sol na Torre...
Quando chegámos já só havia lusco-fusco... 0 (zero) ºC de temperatura... e muito muito frio...
Mas os melhores curvões do país (da Lousã à Pampilhosa da Serra) compensaram esta pequena desilusão.


Photo by: Arlindo "Rossi" Gomes

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Apetizer...

Aqui vai um apetizer para a noite de 17 de Novembro... uma das minhas canções preferidas...
Descobri-a no Intervenções Sonoras, blog que visito com mais regularidade depois do apARTES ter tirado umas férias por tempo indeterminado...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Rox rocks

A Inês Meneses no outro dia passou "My Baby Left Me" na Radar (que me fez lembrar o funk/soul de "How Long Do I Have To Wait" da Sharon Jones...), e eu momentaneamente apaixonei-me...
Fica aqui o link do myspace dela. Check it out!

What!?

Quando a malta que faz placas usa o babelfish normalmente resulta nisto:

Street Hacks

Maybe someday

Credits:
Post Secret

Joan As Policewoman, eu gostei...

Concerto que fui ver com um mindset que gosto, ou seja, sem expectativas... porque não conhecia quase nada da Joan. E quando é assim, e o artista é bom, e até está bem acompanhado, uma pessoa só pode gostar, e muito...

Não ia com a mente cheia de músicas ultra-editas e ultra-produzidas como é usual nos álbuns... e portanto, ao vivo, tudo me soou perfeito...

A voz dela é distinta. As letras e a música das cançãoes são muito fixes...

À primeira vista o baixista pareceu-me o Paul Kimble dos Grant Lee Buffalo, por causa das semelhanças fisicas, do penteado meu esquisito, e porque também cantava... mas depois vi que não era ele... o nome do senhor é Timothy Ellis e é virtuoso também...
A outra pessoa que acompanhou a Joan foi o Parker Kindred, que tocou bateria no Sketches do Jeff. Também ele ajudou para que o espectáculo fosse muito bom.

A Joan tocou "To America" (canção original cantada em dueto com o Rufus, e que era a que eu conhecia melhor) "assim a modos que" ainda embriagada com vitória do Obama... para mim, a canção tocada ao vivo foi muito melhor do que a gravada em estúdio com o Rufus... gostos... ou falta deles...

P.S. - Estava um frio de rachar na Sala. Será que quem controla a temperatura do ar-condicionado não sabe que já não é Verão? Parecia que estavamos todos no meio da Serra de Sintra... Se calhar a ideia até era recriar dentro da sala o clima de Sintra à noite... só pode...

JP Simões, eu vi...

Mais um concerto que não me deixa muitas palavras para dizer. Muito bom ambiente... Muita e boa música, transversal ao seu percurso como cantor e autor...

Talvez só referir que ele teve a companhia do Sergio Costa, que a Luanda Cozetti apareceu para fazer o dueto de "Se Por Acaso (Me Vires Por Aí)" e que os concertos de 7 e 8 de Novembro no São Luiz vão resultar num CD e num DVD ao vivo.

É um grande artista e um grande entertainer... com o sentido de humor certo, pelo menos para mim...
Improvisou um anúncio comercial e fez-me lembrar do Jeff no Sin-É...

As letras do JêPê fazem muito sentido, principalmente quando são irónicas... ou tentam transmitir a ideia oposta ao seu sentido literal, a tal figura de estilo chamada Antífrase... se tudo na vida fosse fácil de entender então a vida não teria nem um décimo do gozo...

Para mim, cada vez mais, faz sentido (voltar a) ouvir música cantada e escrita em português...

Deixo aqui as minhas pérolas preferidas:
1970 [Retrato]
"...Vai minha geração, ergue a cabeça e solta os teus filhos no esplendor do lixo e do descuido, deixa-te ir enquanto o sabor acre da desistência vai corroendo a doçura da sua infância.
Vai minha geração, reage, diz que não é nada assim, que é um lamentável engano, erro tipográfico, estatística imprecisa, puro preconceito, que o teu único defeito é ter demasiadas qualidades e tropeçar nelas.
Vai minha geração, explica bem alto a toda a gente que és por demais inteligente para sujar as mãos neste velho processo, triste traste de Deus, de fingir que o nosso destino é ser um bocadinho melhores do que antes.
Vai minha geração, nasceste cansada, mimada, doente por tudo e por nada, com medo de ser inventada, o que é que te falta agora que não te falta nada?
Poderá uma pobre canção contribuir para a tua regeneração ou só te resta morrer desintegrada?
Mas, minha geração, valeu a trapaça, até teve graça, tanta conversa, tanta utopia tonta, tanto copo, e a comida estava óptima! O que vamos fazer?"

Valsa Quase Antidepressiva
"Dança comigo a primeira valsa da Primavera: dança sem sonhos, esquece as promessas, ninguém nos espera. Já enchi os dias de lutas vazias: estou gasto, cansado, dormente. E a um pouco de sexo, ou muita poesia, ainda não fico indiferente. Fala comigo na palavra falsa da fantasia: chovem amigos na festa da praça do meio dia. É certo que as flores parecem maiores que toda a virtude do mundo: com um pouco de sexo, ou muita poesia, ainda me sinto profundo. Se este mundo fosse feito para ser doce eu seria doce fosse eu quem fosse. Foge comigo na última volta da maratona, nada comigo num lago indeciso de metadona. Já deixei as asas na cave da casa e as chaves no fundo do mar: com um pouco de sexo, ou muita poesia, ainda nos vamos casar."

Credits:
João Paulo Simões

sábado, 8 de novembro de 2008

Nouvelle Vague, eu fui...

Fui vê-los e ia com a esperança de ouvir a "Let Me Go". Sabia que era provável que não a tocassem... até estava mentalizado... well, it's just not one of "their" most knowned songs...
Mas fui compensado com a versão deles de "Bizarre Love Triangle". Even I had to sing along... mas baixinho, of course...

Que dizer mais? Ah... O crowd surfing da nova vocalista Nadeah Miranda destruiu... será que alguém lhe ficou com as cuescas ou o fio-dental?
A Jody Sternberg (também ela uma nova vocalista) esteve muito bem. E a "velha" Melanie Pain esteve excelente, como se esperava...

O Gerald Toto também animou a festa. Então a última música do último encore, "Relax", foi mesmo... ninguém imaginava no que é que iam dar os acordes iniciais que saiam da sua guitarra... fantástico...

Toda a banda esteve magnífica.

Conclusão, foi dos melhores espectáculo que já vi. Foi mais uma daquelas experiências que me "desarruma por dentro", e me deixa quase sem palavras...

P.S. 1 - Por favor, ninguém vá ver Hollywood Mon Amour ao Casino de Lisboa, ok? É que aquilo não é muito grande... e depois não cabemos todos... :)
P.S. 2 - A seguir, Jê Pê Simões no S. Luiz...

sábado, 1 de novembro de 2008

Street Wisdom

Don't know why, don't know how...

Não sei como nem porquê esta canção do Nick Cave veio cá parar... há coisas que não temos de saber...