quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

(Not so) Super Bock Em Stock... mas...

O SBES deste ano teve um cartaz bem mais fraco que o das duas anteriores edições. Como consequência as pessoas juntaram-se todas nos maiores concertos... o que fez com que não pudesse ver, por exemplo, os Junip do José Gonzalez... bem, mas não foi só isso que me levou a perder os Junip, à frente explico...
Outra coisa que nos aconteceu foi uma certa falta de timing em alguns dos concertos... chegámos apenas a tempo de bater as palmas de despedida... que me lembre, aconteceu isso com Zola Jesus e o Kele... o que me pareceu estranho foi o facto de os concertos estarem a acabar antes da hora marcada...

Vou apenas falar dos 3 concertos que mais gostei. Por ordem cronológica...

Mantendo a tradição, o festival para mim começou no S. Jorge 2... com os franceses The Shoes. É engraçado como algumas bandas francesas têm nomes anglo-saxónicos, cantam em Inglês mas os seus elementos não são capazes de falar na lingua de Shakespeare com o público... c'est la vie... Para lá deste pormenor, o concerto deles foi muito bom e cheio de energia... contaram com um duo nas percursões que se fartou de suar durante a actuação, tal era o ritmo... O baixo (que foi rodando entre o Guillaume e o Ben) com muita distorção também encheu muito bem o som. Muita gente dançou, enquanto outros, mais tímidos (como eu), apenas se abanaram... :)




Passei a ouvir com mais atenção a Márcia depois da participação do João Paulo Feliciano no programa "Fala com ela" da Inês Meneses na Radar. A canção "Vem" que o João escolheu para passar entrou directamente no ouvido e acabei por comprar o disco.
Uma estação de Metro podia à partida não parecer o local mais adequado para fazer um concerto com uma banda mas acabei por verificar precisamente o oposto...
A Márcia ao final da 2ª ou 3ª canção pediu às pessoas que estavam mais à frente para se sentarem no chão e desta forma permitirem que as que estavam mais atrás conseguissem ver. Nunca o chão do Metro me pareceu tão confortável...
O João Paulo Feliciano estava na banda a tocar...
O som da banda estava sublime, a sério... estava límpido e cheio... a voz bonita e quente da Márcia mais do que compensava a corrente de ar gelada que nos atravessava. Para mim foi bastante intimista...
No final não resisti a pedir-lhe a setlist manuscrita e como recompensa ainda tive direito a um beijinho... muito muito fixe...
Como ficámos até ao fim (num concerto como aquele a que estava a assistir era impossível sair a meio) acabámos por nos atrasar para o concerto dos Junip do José González... resultado: não deu para entrar no S. Jorge. Era literalmente impossível, a não ser que quisessemos esperar pelo fim para ir bater palmas... lolololololol O José fica para uma outra oportunidade, que há-de aparecer...




Last but not least, os Linda Martini...
Acabei por ir ver os Linda Martini mais cedo porque o concerto da Janelle Monáe que estava a ver estava a ser um grande grande flop...
Os Linda Martini tiveram a desvantagem de ter de tocar no pior palco do festival, o parque de estacionamento do Parque Eduardo VII, mas acabaram por ultrapassar o problema na boa... Muitos dB's de Rock n' Noise!
Tocaram as canções do novo álbum, as quais a maioria dos fãs já sabia a letra.
Para mim o momento alto foram os "100 Metros Sereia"... com o staff/crew dos Linda Martini a subir ao palco no final e a cantar em coro com o público a letra (que é apenas o refrão) da canção. Nice!




Só uma nota final para o Pedro Ramos (Radar) que depois de Linda Martini fez a sua sessão de Deejaying, com um começo de "Aneurysm" (Nirvana) seguido de "Kool Thing" (Sonic Youth) para manter a onda... olé!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Walk The Talk...

Este vestido até me arrepia...



Polly Jean... thumpin my life since '92...
O bilhete já cá está... só ao fim de 18 anos é que a vou ver ao vivo pela primeira vez... what a crappy fan... but hey, that's me!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Gestão do estaminé...

Este strip ilustra bem o efeito que a falta de tempo faz a este blog... pode ser que a coisa melhore... haja pelo menos esperança...

Credits:
A Softer World

Pequenas Víboras...

Jesy Fortino dá pelo nome artístico de Tiny Vipers.
Para mim foi mais uma revelação que aconteceu através do Vidro Azul, para variar...
Para além das canções, acho que também me apaixonei por aquilo que a Jesy é e representa... o seu caminho... a sua experiência de vida... fez-me recordar o Ramesh Srivastava (dos Voxtrot), talvez por aquilo que tem de fazer (para além da música) para ganhar a vida...
Aqui está uma entrevista com ela, feita aquando do lançamento do seu álbum de estreia. O seu segundo álbum, Life On Earth tem estado a rodar por estes lados...

Deixo uma das canções de Life On Earth, hope you can enjoy it...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Entretanto...

Entretanto tenho de comprar o bilhete para o SBES '10... e fazer o plano de festas para os dois dias.
Este ano há um batalhão de portugueses para ver tocar... para além de alguns ilustres estrangeiros.

Quando os nomes dos animais de estimação servem para baptizar uma banda...

Como é que se percebe que uma banda é alternativa?
R: Quando o guitarrista tem de afinar a guitarra com um alicate...

Bem, talvez isto só queria dizer que o guitarrista é forreta e que eu estou a tirar conclusões precipitadas...
Tentando esclarecer um pouco a conversa nonsense, vou dizer que estou a falar dos Guta Naki e que os fui ver ao Musicbox. Gostei da música e das letras. O timbre de voz da Cátia até me faz lembrar a Margarida Pinto... mas não mais do que isso.
Gostava de os ver tocar ao vivo com um baterista. Pode ser que tal aconteça no concerto de apresentação do álbum, no próximo dia 16 Dez no Nimas. Who knows?