O SBES deste ano teve um cartaz bem mais fraco que o das duas anteriores edições. Como consequência as pessoas juntaram-se todas nos maiores concertos... o que fez com que não pudesse ver, por exemplo, os Junip do José Gonzalez... bem, mas não foi só isso que me levou a perder os Junip, à frente explico...
Outra coisa que nos aconteceu foi uma certa falta de timing em alguns dos concertos... chegámos apenas a tempo de bater as palmas de despedida... que me lembre, aconteceu isso com Zola Jesus e o Kele... o que me pareceu estranho foi o facto de os concertos estarem a acabar antes da hora marcada...
Vou apenas falar dos 3 concertos que mais gostei. Por ordem cronológica...
Mantendo a tradição, o festival para mim começou no S. Jorge 2... com os franceses The Shoes. É engraçado como algumas bandas francesas têm nomes anglo-saxónicos, cantam em Inglês mas os seus elementos não são capazes de falar na lingua de Shakespeare com o público... c'est la vie... Para lá deste pormenor, o concerto deles foi muito bom e cheio de energia... contaram com um duo nas percursões que se fartou de suar durante a actuação, tal era o ritmo... O baixo (que foi rodando entre o Guillaume e o Ben) com muita distorção também encheu muito bem o som. Muita gente dançou, enquanto outros, mais tímidos (como eu), apenas se abanaram... :)
Outra coisa que nos aconteceu foi uma certa falta de timing em alguns dos concertos... chegámos apenas a tempo de bater as palmas de despedida... que me lembre, aconteceu isso com Zola Jesus e o Kele... o que me pareceu estranho foi o facto de os concertos estarem a acabar antes da hora marcada...
Vou apenas falar dos 3 concertos que mais gostei. Por ordem cronológica...
Mantendo a tradição, o festival para mim começou no S. Jorge 2... com os franceses The Shoes. É engraçado como algumas bandas francesas têm nomes anglo-saxónicos, cantam em Inglês mas os seus elementos não são capazes de falar na lingua de Shakespeare com o público... c'est la vie... Para lá deste pormenor, o concerto deles foi muito bom e cheio de energia... contaram com um duo nas percursões que se fartou de suar durante a actuação, tal era o ritmo... O baixo (que foi rodando entre o Guillaume e o Ben) com muita distorção também encheu muito bem o som. Muita gente dançou, enquanto outros, mais tímidos (como eu), apenas se abanaram... :)
Passei a ouvir com mais atenção a Márcia depois da participação do João Paulo Feliciano no programa "Fala com ela" da Inês Meneses na Radar. A canção "Vem" que o João escolheu para passar entrou directamente no ouvido e acabei por comprar o disco.
Uma estação de Metro podia à partida não parecer o local mais adequado para fazer um concerto com uma banda mas acabei por verificar precisamente o oposto...
A Márcia ao final da 2ª ou 3ª canção pediu às pessoas que estavam mais à frente para se sentarem no chão e desta forma permitirem que as que estavam mais atrás conseguissem ver. Nunca o chão do Metro me pareceu tão confortável...
O João Paulo Feliciano estava na banda a tocar...
O som da banda estava sublime, a sério... estava límpido e cheio... a voz bonita e quente da Márcia mais do que compensava a corrente de ar gelada que nos atravessava. Para mim foi bastante intimista...
No final não resisti a pedir-lhe a setlist manuscrita e como recompensa ainda tive direito a um beijinho... muito muito fixe...
Como ficámos até ao fim (num concerto como aquele a que estava a assistir era impossível sair a meio) acabámos por nos atrasar para o concerto dos Junip do José González... resultado: não deu para entrar no S. Jorge. Era literalmente impossível, a não ser que quisessemos esperar pelo fim para ir bater palmas... lolololololol O José fica para uma outra oportunidade, que há-de aparecer...
Uma estação de Metro podia à partida não parecer o local mais adequado para fazer um concerto com uma banda mas acabei por verificar precisamente o oposto...
A Márcia ao final da 2ª ou 3ª canção pediu às pessoas que estavam mais à frente para se sentarem no chão e desta forma permitirem que as que estavam mais atrás conseguissem ver. Nunca o chão do Metro me pareceu tão confortável...
O João Paulo Feliciano estava na banda a tocar...
O som da banda estava sublime, a sério... estava límpido e cheio... a voz bonita e quente da Márcia mais do que compensava a corrente de ar gelada que nos atravessava. Para mim foi bastante intimista...
No final não resisti a pedir-lhe a setlist manuscrita e como recompensa ainda tive direito a um beijinho... muito muito fixe...
Como ficámos até ao fim (num concerto como aquele a que estava a assistir era impossível sair a meio) acabámos por nos atrasar para o concerto dos Junip do José González... resultado: não deu para entrar no S. Jorge. Era literalmente impossível, a não ser que quisessemos esperar pelo fim para ir bater palmas... lolololololol O José fica para uma outra oportunidade, que há-de aparecer...
Last but not least, os Linda Martini...
Acabei por ir ver os Linda Martini mais cedo porque o concerto da Janelle Monáe que estava a ver estava a ser um grande grande flop...
Os Linda Martini tiveram a desvantagem de ter de tocar no pior palco do festival, o parque de estacionamento do Parque Eduardo VII, mas acabaram por ultrapassar o problema na boa... Muitos dB's de Rock n' Noise!
Tocaram as canções do novo álbum, as quais a maioria dos fãs já sabia a letra.
Para mim o momento alto foram os "100 Metros Sereia"... com o staff/crew dos Linda Martini a subir ao palco no final e a cantar em coro com o público a letra (que é apenas o refrão) da canção. Nice!
Acabei por ir ver os Linda Martini mais cedo porque o concerto da Janelle Monáe que estava a ver estava a ser um grande grande flop...
Os Linda Martini tiveram a desvantagem de ter de tocar no pior palco do festival, o parque de estacionamento do Parque Eduardo VII, mas acabaram por ultrapassar o problema na boa... Muitos dB's de Rock n' Noise!
Tocaram as canções do novo álbum, as quais a maioria dos fãs já sabia a letra.
Para mim o momento alto foram os "100 Metros Sereia"... com o staff/crew dos Linda Martini a subir ao palco no final e a cantar em coro com o público a letra (que é apenas o refrão) da canção. Nice!
Só uma nota final para o Pedro Ramos (Radar) que depois de Linda Martini fez a sua sessão de Deejaying, com um começo de "Aneurysm" (Nirvana) seguido de "Kool Thing" (Sonic Youth) para manter a onda... olé!
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